domingo, 26 de janeiro de 2014

A Canção do Avadhuta: Compreenda que o Self é eternamente Um



Eu não tenho nascimento, nem morte e nem deveres.
Eu nunca fiz nada, bom ou mau.
Eu sou puramente Brahman, o Absoluto,
além de todas as qualidades.

Como poderia existir para mim escravidão ou liberação?
Se Deus é onipresente, imutável, completo, sem quaisquer partes
então, não há qualquer divisão neste Deus.

Como então ele poderia ser concebido como estando dentro ou mesmo fora?
O Universo inteiro está brilhando como Um,
sem qualquer cisão ou ruptura ou partes separadas.

A ideia de Maya ou grande ilusão, é ela mesma a grande desilusão.
Dualidade e não dualidade são meramente conceitos da mente.
O mundo da forma e o vazio informe,
Nada disso existe independentemente.
No Um, não há qualquer separação ou união.
Verdadeiramente não há nada,
exceto pela consciência (Shiva) apenas.

Eu não tenho mãe, nem pai, nem irmão.
Eu não tenho esposa, nem marido, nem filho ou amigo.
Eu não tenho apegos ou não apegos.
Como então tu justificas esta ansiedade da mente?

Oh mente!

Não há nem o dia da manifestação,
nem a noite da dissolução.
Minha luz contínua nem se levanta nem se põe.
Como poderia um homem sábio sinceramente acreditar
que a existência sem forma é afetada pelas formas?
Ela não é inteira
Nem é dividida.

Ela não experimenta tristeza ou alegria,
Ela não é o Universo,
nem não-Universo.
Compreenda que o Self é eternamente Um.

[Mooji]

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