quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Não há absolutamente nada aqui

Precisamos praticar sem desejar absolutamente nada. Se não desejarmos absolutamente nada, o que iremos obter? Não obteremos nada! Qualquer coisa que você obtenha é ilusório e pode trazer sofrimento, portanto praticar para não obter nada é condição para se se sentir livre.


Trata-se de "esvaziar a mente". Ela está vazia, mas ainda assim em plena atividade. Esse vazio é algo habitualmente não muito fácil de entender. Não é o vazio de não ter nada, é o vazio das coisas que aqui estão e existem. No vazio entre os extremos, em cima, embaixo, não há nada, há apenas espaço vazio.

[Acesso ao Insight, adaptado]

Purificar a mente das impurezas


(...) evitar o mal, cultivar o bem, purificar a própria mente. Isso é tudo, como valiosos princípios para progredir até aquilo que é essencial e interno.
A purificação da mente, da forma como é entendida nos ensinamentos do Buda, é perseverar no esforço para limpar a mente das impurezas, aquelas forças mentais sombrias e prejudiciais, que correm por baixo da superfície do fluxo da consciência, viciando o nosso pensamento, valores, atitudes e ações. 
O trabalho de purificação é realizado no mesmo lugar em que as impurezas surgem, na própria mente e o método principal para purificar a mente é a meditação. A meditação, na concepção budista, não é nem uma busca pelo êxtase efusivo nem uma técnica de psicoterapia caseira, mas um método cuidadosamente planejado de desenvolvimento mental - preciso na teoria e eficiente na prática - para alcançar a pureza interior e a libertação espiritual. As principais ferramentas da meditação budista são os fatores mentais saudáveis da energia, atenção plena, presença e entendimento.
[Acesso ao Insight, adptado)

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