sábado, 31 de outubro de 2009

Vivenciando a Potencialidade Pura

Nem sempre acontece ou, pode quase sempre acontecer, mas nem sempre estamos receptivos para que aconteça.

Durante um único final de semana, ou melhor, um único dia, vivenciei raros momentos. Ao lado de um mundo encantador, ativamos (ambos os mundos) um manancial de sincronicidades, de encantamento, de pureza, de paz, de amor puro e harmonia plena. Irei chamar este mundo de Vida.

Saí de casa, em Coqueiral-ES às 14h, a caminho do aeroporto de Vitória-ES. Vida estava previsto chegar às 16h. Cheguei às 15h em Vitória e resolvi dar uma passada antes na concessionária de veículos apenas para passar o tempo. Fiquei ali na loja exatamente 15 minutos e foi o tempo suficiente para que o pouso de Vida chegasse. Estacionei o carro às 15h30min. e assim Vida surgiu às 15h40min. Não precisamos nem pagar o estacionamento, pois estávamos dentro da tolerância dos 10 minutos. Avaliando o ocorrido, tudo casou, em perfeita sincronia, sem expectativas, sem anseios e sem receios, pois todo nosso tempo, juntos, e o espaço estavam ambos alinhados em ambos os mundos.

Então, Vida e eu seguimos viagem para um outro mundo, um mundo mais ao alto, mais no topo do céu. Fomos para uma "Ilha Francesa", ao lado de uma Pedra Azul enorme que quase encosta nas nuvens. Ali, fomos abençoados em cada minuto. A recepção nos levou para uma casitcha perto do futuro pomar. Tudo ali era cultivado sem o uso de agrotóxicos e, portanto organicamente cuidados. A vida dos alimentos era inspirada pela lua e pelas estações do ano. O processo de criação de cada plantio se revelava a partir da agricultura biodinâmica, onde tudo possuía um significado, tanto técnico-científico, quanto astrológico. Os sabores eram divinos e era possível sentir no ar cada cor, de cada sabor.

Então, eu e Vida estivemos tão presentes neste outro mundo encantador. Cheios de vida, nossos mundos estavam perfeitamente alinhados, como se fôssemos um único mundo, onde nada absolutamente ali era impossível: cada passo seguia o seu ritmo natural dentro do espaço da Ilha Francesa, naturalmente acontecendo sem quaisquer esforços, em cada inspiração e até mesmo em cada batida do nosso coração era igual. O amor aconteceu durante toda noite, assim, Vida e eu entregues um ao outro, mundos incrivelmente unidos em um único corpo, em uma única alma. O tempo parou e a eternidade se fez presente. Pela manhã, transcendentalmente fomos acolhidos por um café inesquecível, onde sentimos verdadeiramente o sabor de tudo, até mesmo da borboleta azul. E assim seguimos. O retorno, como muitas vezes acontece, não foi um "fim", tamanha era o nosso estado de presença. E perfeito foi o nosso silêncio, pois havia preenchimento, havia acolhimento. E, portanto sim, natural foi esta presença e assim a essência de cada um, de cada mundo acontecendo juntos, com absoluta confiança, sinceridade e entregando para a Criação a responsabilidade pela concretização de um momento único, sincero e verdadeiro.

Que assim seja o nosso ser, fluindo em milagres constantes da vida, minha Vida, meu amor, a todo instante. Obrigado sempre, gratidão eterna.

Hare om tat sat. Om.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mooji: Retiro de Silêncio (SP/SP: 09 a 12/10/2009)

Ao longo de 3 dias, me aconteceram estados de profunda integração. No limiar da presença do EU SOU, estar lado a lado de Mooji, me fez despertar algo inimaginável e intocável.

O retiro de silêncio, associado aos satsangs, foi uma oportunidade e tanta para esvaziar o máximo. Ao contrário do que se pensa, não havia mistérios, e muito menos exigências quanto ao conhecer. Como já previsto, perguntas e respostas foram surgindo. Em cada questionamento, Mooji se mantinha equanime, intocável e imerso em algo mais profundo. Minha percepção acerca do que havia ali veio a partir do próprio silêncio. Não era ele, Mooji, quem respondia. A resposta vinha de dentro, a partir de um estado absoluto de Presença. Havia integridade e Realidade. Dos poucos que conversei, todos notaram AlgO, principalmente após o segundo dia.

Quase sempre nossa mente interpreta e/ou cria resultados ilusórios acerca daquilo que vemos e sentimos, mas quando mudamos o foco, vem o abismo! Se pensar que isto é loucura, é a mente condicionada tentando afirmar. E assim, nesse estado de consciência, a partir do momento que se entrega sinceramente, naquela escuridão que a mente cria, surge uma Luz e aí, você inicia uma nova dimensão que, na verdade, não há como descrever aqui. Pois não há palavras para aquilo que não possui forma, para aquilo que está além. Buscar apenas observar Aquele que vê, observar bem Aquele que sente é o melhor que temos a fazer. Nisso, criamos espaços, nos desidentificamos com essa personalidade ilusória (amaldiçoada pelo passado).. e então, você percebe que sempre está em Casa! Nada está percebido!

Om!



Vídeo Completo Aqui!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Marco Schultz e Maha Satya Sangha (Vol. 2 e 3)

É com profunda gratidão e satisfação que venho divulgar o trabalho de Marco Schultz e Maha Satya Sangha (Vol. 2 e 3), com a seguinte agenda:

- 05 de novembro (quinta feira) em São Paulo
Local: Espaço Integração
End.: Rua São Francisco, 186 - Granja Viana
Hora: 20:30 hs
Mais informações: 11 4702 4838
www.espacointegracao.com.br

- 06 de novembro (sexta feira) em São Paulo
Local: Instituto Cultural DEP
End.: Rua Juréia, 349 (próx. ao metrô Santa Cruz)
Hora: 20:15 hs
Mais informações: 11 5084 1410
www.depsique.org.br

- 08 de novembro (domingo) no Rio de Janeiro
Local: Colégio Andrews
End.: Rua Visconde de Silva, 161 - Humaitá
Hora: 18:30 hs
Mais informações: 48 3232 1646

- 10 de novembro (terça feira) em São Sebastião, SP
Local: Teatro Municipal de São Sebastião
Hora: 20:00 hs
Mais informações: 12 9102 0408

- 12 de novembro (quinta feira) em Santos, SP
Mais informações em breve...

- 15 de novembro (domingo) em Campinas/Vinhedo, SP
Yoga no Mosteiro com Marco Schultz, Márcio Assumpção, Rosângela Bassoli e convidados
Local: Mosteiro São Bento em Vinhedo
Hora: 10:00 às 18:00 hs
Mais informações: 19 3254 7033 ou 3442 2223
www.instituto-yogaterapia.com.br

Segue uma palhinha das músicas. Inspira e segue! 

terça-feira, 13 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Toda felicidade vem da Consciência

P: A dor não é aceitável.
M: Por que não? Tente e você encontrará na dor uma alegria que o prazer não pode dar, pela simples razão que a aceitação da dor o leva mais intensamente que o prazer. O ser pessoal, por sua própria natureza, está continuamente perseguindo o prazer e evitando a dor. O fim deste padrão é o fim do ser. O fim do ser com seus desejos e medos lhe permite retornar a sua natureza real, a origem de toda felicidade e paz. O desejo permanente de prazer é o reflexo da harmonia interior eterna. (...)

P: Você aconselha evitar o prazer e aspirar a dor?
M: Não, nem aspirar o prazer, nem evitar a dor. Aceite ambos como chegam, aprecie-os enquanto durarem, deixe-os ir quando devem ir-se.

P: Como é possível apreciar a dor? A dor física pede ação.
M: Certamente. E assim é com a mental. A felicidade está na Consciência disto, em não se encolher ou, de qualquer modo, afastar-se. Toda a felicidade vem da Consciência. Quanto mais consciente somos, mais profunda é a alegria. A aceitação da dor, a não-resistência, a coragem e a paciência abrem profundas e permanentes fontes de felicidade real, verdadeira bem-aventurança.

P: Por que a dor deveria ser mais eficaz que a alegria?
M: O prazer é aceito prontamente, enquanto todos os poderes do ser rejeitam a dor. Como a aceitação da dor é a negação do ser, e o ser se interpõe no caminho da verdadeira felicidade, a aceitação total da dor libera o manancial da felicidade.

EU SOU AQUILO

Tat Twan Asi
Sri Nisargadatta Maharaj

Review

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