domingo, 30 de maio de 2010

O que tanto procura?


Cada dia uma porta se abre e outra se fecha. Tantas emoções vivenciadas em inúmeras tentativas de ser mais feliz. Tudo isso que buscamos (sic) estará assim tão distante e separado de nós?

Como está dito em Abrindo Portas Interiores, de Eileen Caddy, em 30/05 (adaptado), no caminho da devoção e do conhecimento:

Você pode saber sobre as verdades espirituais, mas só quando aplicá-las e demonstrá-las em sua vida diária é que elas vão se tornar realidade e vão se incorporar a você. Você tem que ser o dono de seus próprios pensamentos, de sua vida e da maneira como resolve seus problemas. Você precisa se sustentar sobre suas próprias pernas e não ficar esperando que os outros assumam responsabilidades que são suas.

Recolha-se e procure dentro de si pela resposta e você encontrará. Pode levar algum tempo. Pode ser que você tenha que aprender a ser paciente e esperar por Mim, mas se sua fé for suficientemente forte, você encontrará tudo que busca. Aprenda a se esticar, a crescer e a se expandir. Aprenda a se nutrir da fonte de todo poder e conhecimento, de toda sabedoria e compreensão. Venha a Mim, o Senhor seu Deus, a divindade que existe dentro de você. Eu jamais o abandono ou o renego.

Jaya Sri Bhagavan!

Vida, tempo e riso


Enquanto aqui, vivencio o tempo,
amadurecendo o ter (?),
e buscando permanecer no Ser,
Puro e Real...

Que tempo é este?
Duro na condição do passado e do futuro...
mais e mais espaço, Presente, vivo e infinito,
dualidade da vida, necessária, 
para poder distinguir e reconhecer a Verdade.

então, enquanto estou,
nada me pertence,
e não posso ser pertencido,

nada daqui posso levar,
e assim, nada posso possuir,
exceto a mim mesmo.

tudo,
que seja assim,
sem distinção, 
Unidade,
Simplicidade...
se há tristeza, que assim seja,
se há beleza, que assim seja..
quer assim seja,
que seja Puro,
AmOr e Riso.

domingo, 23 de maio de 2010

Existe Algo que É Intocável

A história pode sempre se repetir ou quase sempre ela se repete. Pode mudar o cenário, os personagens, mas tudo continua o mesmo quando estamos presos na superficialidade dos condicionamentos da vida. A gente quer sempre estar no "melhor" lugar  (só que às vezes, nem sempre dá muito certo!), a gente sempre está buscando a felicidade ali longe ou no outro.

É decepcionante e uma grande ilusão depositar a felicidade fora. Como podemos ser tão incoerentes? Se quem sente a felicidade somos nós, se a felicidade vem de dentro, como que O outro ou "aquela coisa", pode assim mudar o nosso estado interno? A gente jamais deveria se abalar pelo que acontece fora de nós. Seja uma notícia boa ou ruim, nós deveríamos permaneSer sempre o mesmo, ou melhor, a "gente" (sic) permanece... quem se altera, é a mente doida. Quero dizer, não é agir com frieza de estado, mas sim pela serenidade de permanecer centrado, na presença do nosso Ser, inabalável, imanente e puro.

Aconteça o que for, existe Algo que é intocável. Lá no fundo, uma presença de paz permanece, independente do contexto aqui fora. Não há muito que fazer, porque Tudo já está feito. Tudo já É como tem que ser, porque nosso Ser não vai se alterar jamais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O verdadeiro olhar inteligente é aquele em que olhamos pela 1a vez para nós mesmos


A realidade criada pela mente é verdadeira?! Difícil ter a percepção entre o que é imaginário e o que é real. Fácil é se ligar a mente e acreditar em tudo aquilo que ela diz. Existem inúmeros eventos que se interligam, ou seja, conexões que de alguma forma até mesmo a mente elabora para evitar o sofrimento. No entanto, trata-se de uma crença ou realidade?

No fundo, tudo isso são apenas histórias e dramas contadas individualmente, que se manifestam no coletivo, e rompem barreiras do desconhecido. Querer descobrir a verdade, entretanto é o mesmo que tentar iluminar o sol com um farol.

Nessa busca toda, entre reconhecer a verdade por detrás dos eventos e na viagem contada pelas experiências vividas pelas história até então, talvez tenha encontrado uma resposta simples, relatada por John Sherman, em RiverGanga.

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O mesmo ocorre com a auto-investigação. Não espere uma mudança de perspectiva ou um estado espetacular, pois não é isto que a verdade lhe traz. A verdade não é algo novo, e a verdade traz unicamente a verdade, retirando de você a mentira que é a única causa do seu sofrimento. Muitas experiências podem ocorrer, boas e más, conforme a mentira se arrefece e a necessidade de controlar as coisas morre com ela, mas elas não significam nada. Aos poucos, cada dia você se sentirá melhor, independentemente da natureza das experiências que vão e vêm em você. E por fim, você estará em paz com tudo. Como sempre esteve.

Pode contar com a continuação do ego e, com ele, o drama da história da sua vida, mas ele significará cada vez menos para você, pois perderá a sensação de importância desesperada que tem agora. Afinal de contas, o ego não é o problema. A mentira de que o ego é você, este é o único problema.

E lembre-se sempre: você não tem como errar. A única coisa necessária é a intenção firme de olhar para si mesmo diretamente, sempre que puder, e tudo mais se resolverá por si mesmo.

A verdade é que todo o esforço que fazemos ao longo desta vida consiste em manter a nossa atenção fixa nos objetos que aparecem na consciência e afastada da realidade do nosso ser.

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Portanto, talvez a única e verdadeira intenção e desejo que devemos ter nesta vida é a de olhar para dentro. Buscar sempre as respostas dentro de si, distante dos pensamentos. Ir em direção ao reconhecimento de nossa verdadeira natureza, dos aspectos mais profundos de nossa existência, abandonando de uma vez por todas a ideia que fazemos de nós mesmos, deixando portanto de acreditar nos nossos pensamentos.

Om.

sábado, 1 de maio de 2010

Esta suposta realidade pode ser um tremendo sonho

Estamos sujeitos a uma realidade, que no fundo, pode ser um grande sonho emergindo no espaço de nossa própria consciência. Não me refiro exatamente ao sonho do sono e sim, ao que estamos vivenciando aqui e agora. Como podemos distinguir o sonho da realidade? Como saber se o que estamos vivendo é realmente real? 

A "pura certeza" da existência da matéria não pode ser suficiente para acreditar na realidade. Então, eu voava bem alto. Enquanto dormia, sonhei que estava nas nuvens e era tão profundo que eu tinha absoluta certeza de que estava acordado. Mas, quando realmente acordei do sono, caído ao lado da cama, me deparei que tudo aquilo não era realidade que eu imaginava ser. Ilusão! Então, qual a diferença entre o que vejo e o que imagino? É tudo um sonho? O que é realidade?

Todo tipo de interpretação, seja no sonho, seja no estado de vigília, são criações da mente. Então, tanto faz, tanto fez, porque na verdade, tudo está naquilo que acreditamos ou não acreditamos. No entanto, entre essa crença e descrença há um pequeno espaço. E, talvez aí, nesse pequenino, mas tão elevado momento, esteja a pura consciência emergindo em direção àquilo quem realmente somos.

John Sherman propõe exatamente isto, ao sustentar a ideia de Sat-Guru Ramana Maharshi, descrevendo:

Eis a promessa: se você parar um momento, sempre que puder, sempre que se lembrar, e voltar a sua atenção consciente para esta experiência nua e crua de existir, que é tudo que você é, seu sofrimento imediatamente começará a diminuir e a fumaça quente e espessa de falsidade, confusão, dúvida e medo que encobre a mente começará a se dissipar. E, nas próprias palavras de Ramana, tudo vai dar certo no final.  
 
Na verdade, este exame, esta auto-investigação não é um caminho nem um método para se alcançar a Realização; ela É a Realização e cada momento que você passa com a sua atenção repousando na experiência de existir é passado em total e consciente realização da Realidade.


E se você continuar com esta prática e torná-la parte de sua vida, toda a falsidade finalmente desaparecerá e o que sempre esteve aqui, a paz, a naturalidade e o amor incondicional serão revelados, completa e permanentemente, de uma vez por todas. 

Hare Om Tat Sat!

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