domingo, 22 de março de 2009

Em busca daquilo que já é

É. É realmente um tanto doloroso observar a "história do mundo" acontecendo como uma realidade que parece ser infindável. Independente disto, estamos inseridos neste contexto e esta é a nossa realidade, por mais mental que seja. A diferença está no modo de observar como as coisas são e não se apegar a elas. Talvez este aprendizado seja o melhor para mim, uma vez que tbm me questiono demais e me vejo preso às condições impostas, principalmente pela caótica situação que envolve este contexto sócio-político e econômico.

Um exercício diário que me traz um certo conforto é realizar tudo "sem controle", ou melhor, fazer tudo como sendo uma obra divina, um despertar interior. Na verdade, não é nada fácil, pois entramos no samsara das angústias e desejos do ego, e isto, atrapalha bastante. Também penso na questão do trabalho "escravo assalariado" e isto, de certa forma, corrompe meu sistema interno, que está repleto de "intenções" que vão além deste mundo e que são de certa forma, um pouco anarquista em sua trajetória, embora não evidente.

Como viajante planetário, viver pensando que tudo isto é real é a maior das ilusões. Por isso, sinto que chegará o momento em que a descoberta será repleta de valores amorosos e harmoniosos, sem tantas dúvidas, conflitos e desejos pelo externo. Desta forma, o caminho da meditação é aquele que mais me atrai rumo ao processo de auto-conhecimento e realização interior.

Na real, acho que o principal de tudo mesmo nesse processo divino é procurar não se apegar muito às idéias, independente se são anti-mercado, se são hegemônicas em seu conceito ou se são admiráveis em sua essência, porque no fundo todas elas são só idéias ou conceitos impregnados pela sociedade (seja moral ou anterior a ela) e pela nossa mente insaciável de desejos e medos.

Se desejar conhecer uma técnica de meditação profunda e transformadora, visite:
http://www.dhamma.org/pt/

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