terça-feira, 31 de março de 2009

Curso de Formação Simples.Mente Yoga

Agora, de fato, iniciei o Curso de Formação e Aprofundamento em Yoga e Meditação, com Marco Schultz. Diferentemente do que eu tinha imaginado, tracei caminhos que se desfizeram ao longo da última semana de inscrição. Nem FMU, nem Narayana, nem Aruna. Nada contra nenhuma delas. Pelo contrário, somente boas referências. Mas Incrível. Embora com apenas 1 semana de curso, tudo tem caminhado da melhor forma possível. Não há como não ser diferente, pois acredito na vontade divina como sendo aquela que É A melhor para mim e para todos.

O curso inicia-se na noite de 6a-feira. Uma roda com elementos xamâmicos tornaram as preces individuais como um poder energizante capaz de tornar todos ali em processo de comunhão. Acredito que isto toma efeito a partir do momento que nos conectamos com a força da Terra e da vibração silenciosa entre um grupo com mesma intenção em aperfeiçoar o caráter individual e, consequentemente, coletivo.

No sábado pela manhã, ensinamentos que intensificam o estado de presença:

Meditação é o retorno do efeito para a causa.
A idéia é estar presente, atento e ser responsável.
A maioria das guerras se dá em função das diferenças de opiniões, provocadas pelo ego (principalmente no âmbito religioso e político).
Deus, a Potencialidade Pura, não pode ser objetivado.
Meditação como atenção na ação.
Disciplina como realização de dentro para fora e não como obrigação de fora para dentro.
A idéia é abrir mão de quaisquer expectativas e interesses.
O que causa sofrimento é o apego ao desejo.
Quem é este aspecto da nossa existência que fica projetando, fazendo julgamentos, querendo tornar a realidade diferente de como ela é? O ego, que manipula e distorce a realidade e que nunca se satisfaz.
Assumir de uma vez por todas a responsabilidade pela tua própria vida.
Não há nada que não seja divino e bem vindo.
O estado de entrega foge do controle do personagem e se distribui ou dissolve-se na ação pelo Divino.
Ser conduzido ao invés de conduzir.
Abrir mão dos direitos para focar a atenção no nosso dever (dharma).
O segredo é aprender a relacionar-se com o aspecto dual da vida.
Cumprir com o dharma é fazer o que tem que ser feito, sem apegos.
Expandir a consciência para o Todo, ao invés de se indentificar com a parte.
É na formalidade do sadhana que adquirimos um maior estado de presença.

Em continuidade, as práticas foram tão intensas e seguras, com paradas necessárias para explicações técnicas detalhadas em cada asana, demonstrados a partir dos próprios alunos ou pelo próprio professor. Percebi uma didática acessível e de alcance ao método ensinado. Tudo capaz de mover a minha trajetória ao longo do caminho da Yoga como um dever particular em fluir para um estado de consciência mais maduro, atento e direto.

Namastê.
Om shanti.

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