Enquanto houver identificação, haverá sofrimento, assim como poderá haver prazer. Buscamos incessantemente por este último, mas negamos e queremos evitar à qualquer custo aquele. A dualidade na vida é inevitável, enquanto estamos presos nos seus limites.
Nos basta compreender e aceitar tudo, a partir da mudança de nossas próprias atitutes diante desses extremos, que se tocam numa "linha fina".
Não há muito o que fazer, exceto manter-se "distante" no mais Puro estado de auto-observação, testemunhando, além de ter a clareza e o discernimento de que tudo está na mais perfeita ordem. Assim, Nisargadatta Maharaj descreve:
"Você não pode fazer nada. O que o tempo traz, o tempo levará embora. Este é o fim da Yoga, realizar total independência. Tudo o que acontece, acontece na, e para a mente, não para a fonte do “Eu sou”.
Uma vez que você realize que tudo acontece por si mesmo (chame a isso 'destino' ou 'Vontade de Deus', ou mero acidente), você permanece como testemunha somente, compreendendo e apreciando, mas nunca perturbado. Você é responsável somente pelo que você pode mudar. Tudo que você pode mudar é sua atitude. Aí mora a sua responsabilidade".
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